quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

overdose de endorfina


Pessoas felizes somam e acrescentam a onde estão. Fascinam de uma forma simples, estimulam, estigam malicia no olhar mesmo com ares pueris. Estatelam os medos, contam segredos, partilham emoções vividas sem receio de opressões alheias e olhares condenatórios. Pessoas felizes fartam-se com aquilo que tem, e sabem de onde vêm, dão graças pela vida, e de contra partida, doam-se a alguém. De largos ombros, servem de apoio, estendem as mãos e retiram pessoas dos escombros com uma palavra apenas. Acenam para a vida, de forma sutil, choram, brigam e lutam sem esmorecer e aprendem a viver tirando de letra nas piores mutretas que possivelmente lhe venham acontecer. Pessoas felizes são bem-vindas aonde quer que estejam, pagam ingressos pela loucura, vivendo com intensidade cada momento. Falam besteira, fazem brincadeiras, vibram com uma pontuação. Pessoas felizes sentem saudade, exalam cumplicidade e não tem o medo de viver.

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