para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado, aqui, sob este teto curvo e quebrado, entre estas paredes cobertas de guirlandas de rosas desbotadas. vem para que eu possa acender incenso no Nepal, velas da Suécia na beirada da janela, fechar charos de haxixe marroquino, admirar a torre Eiffel na virada do ano, abrir armários, chapar a mente em Amsterdam, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros possíveis ou presentes impossíveis, dos meus muitos ou nenhuns eus.
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