Só cuidado pra num ter um infarto! #FicaADica ;)
sexta-feira, 20 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Seja indispensável para alguns...
Sempre fiquei pensando o que realmente seria necessário para me tornar especial para as pessoas, amigos um amor, e que essas pessoas olhassem para mim e falasse que quando ta comigo é agradável, que gosta da minha companhia, que realmente espera que eu nunca mais saia da vida dela, que faz questão de me ter sempre presente em sua vida, pois bem. Pensei que para ter tudo isso eu deveria abaixar a cabeça e aceitar opiniões que no momento ao meu ver não concordava porém “aceitava”, pois vinham de pessoas que diziam querer o meu bem. Pois bem, passam-se tempos, anos, dias, meses ou simplesmente horas e noto que não era bem aquilo que eu imaginava que era, pode até ser que eu esteja enganada mais é o que vejo e melhor, sinto! Acho que ninguém tem o direito de apontar para a cara de ninguém e ofender, julgar ou simplesmente falar o que pensa, imagine se todos falassem o que pensam? Quando bem quiser e pra quem quiser? Acho que não ia dar muito certo, amizades de romperiam, casamentos acabariam e relações lindas que levamos tempos para construir iriam virar pó!
É realmente vivemos numa sociedade extremamente hipócrita, com muitos falsos moralistas e recalcados! É, sempre que aparece uma pessoa que faz o que bem entende, sendo errado ou não é taxado de inúmeras coisas que agora não vem ao caso, Por quê? Porque elas não seguem a regra de ser mais um exemplo de ser humano limitado e que reprime suas vontades apenas para fazer pose bonita para os outros? Éh! Então se é pra ser assim, bonitinha paras agradar um povo que não me faz falta, não me adiciona nada, que a primeira coisa que faz quando você dar as costas e jogar um paralelepípedo na sua cabeça e te recriminar, sendo que há dois minutinhos atrás você era amigo, companheiro, confidente, você serve para fazer um favor, emprestar algo seu, dar seu colo quando essa pessoa mais precisa, confortar ela quando ninguém quer fazer, está junto quando ela um belo dia decide quebrar esse protocolo de imbecilidades impostas nessa sociedade linda e bem resolvida que vivemos e “acoitar” tudo que ela sempre teve vontade de fazer e você será a única pessoa que ela sabe que não vai apontar o dedo na sua cara e vai dizer! - TU SÓ FAZ MERDA, INRREPONSSÁVEL! Não... De forma alguma, quem sou eu pra julgar alguém? Que direito eu tenho de dizer o que outra pessoa tem que fazer? Com que autoridade eu vou impor o que aquela pessoa faça tudo da forma que eu achar melhor, pelo simples fato de eu não concordar com o que ela quer fazer.
É anormal quando uma pessoa decide que não quer participar de um ciclo de pessoas que a diversão maior é julgar a todos? É se isso é ser anormal eu vou ser anormal, se for normal querer impor como os outros tem que viver e se ele não seguir não poderá participar desse mundo rosa e cheio de boas pessoas que vocês vivem? Então ótimo, vou continuar sendo a ovelha negra e desgarrada do bando, sabe por quê? Tem quem goste dos negrinhos ;).
" [...] Quem me vê me ver sorrindo e vai ser sempre assim! "
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Coisas de mulher!
Sério... tava lendo esse blog que foi divulgado no meu face de uma garota aqui de recife, SUPER recomento!! Choreii de rir!!!
Depilação
- “Tenta sim. Vai ficar lindo.” Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética. - “Oi, queria marcar depilação com a Penélope. - “Vai depilar o quê?” - “Virilha.” - “Normal ou cavada?” Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito. - “Cavada mesmo.” - “Amanhã, às… deixa eu ver…13h?” - “Ok. Marcado.” Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas. - “Querida, pode deitar.” Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus , era O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte. - “Quer bem cavada?” - “…é … é, isso.” Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes. - “Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda. - “Ah, sim, claro. Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça). - “Pode abrir as pernas.” - “Assim?” - “Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.” - “Arreganhada, né?” Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais. - “Tudo ótimo. E você?” Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas. - “Quer que tire dos lábios?” - “Não, eu quero só virilha, bigode não.” - “Não, querida, os lábios dela aqui ó.” Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo. - “Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.” Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail. - “Olha, tá ficando linda essa depilação.” - “Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.” Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. - “Me leva daqui, Deus, me teletransporte”. - Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça. - “Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?” - “Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.” Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da puta arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir. - “Vamos ficar de lado agora?” - “Hein?” - “Deitar de lado pra fazer a parte cavada.” Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens. - “Segura sua bunda aqui?” - “Hein?” - “Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.” Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê… Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria: - “Tudo bem, Pê?” - “Sim… sonhei de novo com o fiofó de uma cliente.” Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu twin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cús por dia. Aliás, isso até aliviava minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto. - “Vira agora do outro lado.” Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A bruaca da salinha do lado novamente abre a cortina. - Penélope, empresta um chumaço de algodão? Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente. - “Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.” - “Máquina de quê?!” - “Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.” - “Dói?” - “Dói nada.” - “Tá, passa essa merda…” - “Baixa a calcinha, por favor.” Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha!!!…como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cú. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável. ” - Prontinha. Posso passar um talco?” - “Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.” - “Tá linda! Pode namorar muito agora.” Namorar…namorar… eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso . Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
P.s.: eu tinha que por essa foto aqui... ushaushauhsaushahusuhshuauhasuhshuushusha
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
“ O que se vê, antes não era; o que era, não é mais...” {Da Vinci}
Antes éramos todas recatadas, caladas, sem atitudes, sem cor nem graça, hoje somos independentes, egoístas com os nossos sentimento, não permitimos pouco, queremos sempre mais.
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